O AJUSTE 2015
“Andar para frente olhando para o
futuro é a melhor alternativa que pode ter um indivíduo, uma coletividade ou
uma nação.”
O ataque contra a Petrobras no
ano de 2014 foi uma forma de limitar a maior empresa do Brasil e desgastar o
governo do PT, sobretudo quando ficou cada vez mais claro a vitória da
presidenta Dilma do PT, nas eleições presidenciais 2014.
Tenho a impressão que o primeiro
passo da política econômica do segundo governo Dilma, vai estabelecer um ajuste
macroeconômico, reorganizado a situação monetária, fiscal, e cambial do país.
No campo monetário, o governo deve rever para cima as metas de inflação fixadas
nos últimos anos. Em paralelo, para garantir a queda da inflação o Banco
Central do Brasil, vai aumentar sua taxa básica de juros, a taxa (Selic).
No campo fiscal, o governo vai
aumentar a meta de resultado primário público. O principal objetivo de tal
medida é sinalizar para os agentes financeiros o grau de comprometimento do
governo com o equilíbrio fiscal e, portanto dissipar as preocupações do mercado
com um eventual aumento explosivo na divida publica. O resultado prático da
medida vai ser uma redução nos investimentos da união em um contexto de
desaceleração do ritmo da economia, ou seja, uma política fiscal pró-cíclica
que somada, ao aumento na taxa de juros, aprofundará a queda no nível de
atividade econômica em 2015.
DE onde viemos? Desde o inicio do
Governo LULA, o país buscou sair do imbróglio no qual encontrava havia décadas:
crescimento econômico insuficiente, baixas taxas de investimento, expansão do
desemprego, precarização do trabalho, miséria endêmica e a preservação de nossa
reconhecida desigualdade.
O Brasil vive hoje, na segunda
década que se inicia neste século XXI, uma situação completamente diferente da
que vivia em décadas anteriores. Diferente e bem mais alentadora. Na verdade,
podemos finalmente olhar para frente... Calma, Joaquim Levi... Fora FMI... Agora
temos os BRICS!
Pesquisa: Jorge Matoso e Nelson
Barbosa
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