sábado, 10 de janeiro de 2015

O AJUSTE 2015


O AJUSTE 2015  
“Andar para frente olhando para o futuro é a melhor alternativa que pode ter um indivíduo, uma coletividade ou uma nação.”   
O ataque contra a Petrobras no ano de 2014 foi uma forma de limitar a maior empresa do Brasil e desgastar o governo do PT, sobretudo quando ficou cada vez mais claro a vitória da presidenta Dilma do PT, nas eleições presidenciais 2014.   
Tenho a impressão que o primeiro passo da política econômica do segundo governo Dilma, vai estabelecer um ajuste macroeconômico, reorganizado a situação monetária, fiscal, e cambial do país. No campo monetário, o governo deve rever para cima as metas de inflação fixadas nos últimos anos. Em paralelo, para garantir a queda da inflação o Banco Central do Brasil, vai aumentar sua taxa básica de juros, a taxa (Selic).   
No campo fiscal, o governo vai aumentar a meta de resultado primário público. O principal objetivo de tal medida é sinalizar para os agentes financeiros o grau de comprometimento do governo com o equilíbrio fiscal e, portanto dissipar as preocupações do mercado com um eventual aumento explosivo na divida publica. O resultado prático da medida vai ser uma redução nos investimentos da união em um contexto de desaceleração do ritmo da economia, ou seja, uma política fiscal pró-cíclica que somada, ao aumento na taxa de juros, aprofundará a queda no nível de atividade econômica em 2015.  
DE onde viemos? Desde o inicio do Governo LULA, o país buscou sair do imbróglio no qual encontrava havia décadas: crescimento econômico insuficiente, baixas taxas de investimento, expansão do desemprego, precarização do trabalho, miséria endêmica e a preservação de nossa reconhecida desigualdade.  
O Brasil vive hoje, na segunda década que se inicia neste século XXI, uma situação completamente diferente da que vivia em décadas anteriores. Diferente e bem mais alentadora. Na verdade, podemos finalmente olhar para frente... Calma, Joaquim Levi... Fora FMI... Agora temos os BRICS!

Pesquisa: Jorge Matoso e Nelson Barbosa