quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Próxima Eleição e os Desafios

Fonte: Google

A Próxima Eleição e os Desafios

O conjunto administrativo da Federação nacional há que se articular dentre as três esferas, município, estado e governo federal.
Devemos criar um ambiente propicio aos investimentos para garantir um crescimento econômico que permita absorver os novos contingentes de jovens que ingressam no mercado de trabalho e reduzir cada vez mais o desemprego.
Para enfrentar os atuais desafios devemos intensificar os investimentos em infra-estrutura logística (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos), geração de energia e infra-estrutura social (saneamento e habitação), incentivos tributários ( exonerações fiscais a setores e bens específicos) e financeiros (expansão e redução do custo do crédito para investimento), complementando por arranjos institucionais voltados para o estabelecimento de regras estáveis e condições de segurança jurídica ao investimento privado na indústria e na infra-estrutura e um arranjo de compromissos de políticas fiscal e monetária.
Devemos trabalhar por objetivos futuros, como reforma da Previdência, de longo prazo e uma política de reajuste do salário mínimo que permita aumentar o consumo das classes sociais menos favorecidas.
Como exemplo de problemas: a "assustadora" tarefa de se urbanizar favelas, evidenciada pelos recentes desabamentos (Rio de Janeiro, São Paulo, Alagoas e Pernambuco). A melhoria "lenta" dos transportes públicos enquanto o país compra mais carros do que suas ruas comportam; a confusão sobre as responsabilidades da federação, estados e prefeituras, sobre o tratamento de água e esgoto; atrasos em projetos causados por "falhas de gerenciamento e o peso da burocracia". E até "ideologias" entre o que deve ser gestão compartilhada ou mantido sob o controle do Estado.
O Programa de Aceleração do Crescimento PAC, lançado pelo Governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, enfatizou a importância dos gastos em infra-estrutura para o desenvolvimento do País, e colocou o investimento em infra-estrutura de volta ao centro do cenário político.
Nos próximos quatro anos o Brasil não pode abrir mão de desenvolver obras nas áreas de energia, de logística, social e urbana. Deve expandir a malha rodoviária e aeroportos. A produção de energia de fontes renováveis e limpas, como as hidrelétricas. A exploração das reservas de pré-sal e o investimento em agroenergia.
Pesquisa: Dados Oficiais e Financial Times.
Professor Fernando Ferro Brandão.